quarta-feira, 16 de novembro de 2011

EU NASCI PRA CANTAR COM MEU POVO


E foi o que fiz do meu Lar em Brasília. Eu mandei buscar todo pessoal do Paulino para Brasilia, para dar continuidade aos estudos começados em Itapetim. lembro-me, como se fosse hoje,  eles  vieram numa combe dirigida por Padre Diniz: O pai,  a mãe e mais três irmãos. Uma delas, Terezinha, hoje está muito velhinha e quase cega e uma das irmãs, a Maria de Fátima, a assumiu através de curatela em Juizo.

Ajudei a todos, seguindo os impulsos do meu coração, da minha fé, e acredito que era movida por tudo que aprendi e refleti no convento, era assim que me sentia feliz, vendo a possibilidade de ajudar a todos.

A mais velha das irmãs do Paulino, Nita, faleceu o ano passado e o Luiz, que era muito estudioso e bem empregado morava em imperatriz no Maranhão, ele havia se casado com uma prima légitima dele, Maria do Carmo que moravam com os pais de Zezé da Loteca, filha de Joaninha de Antonio Paulino. Eles tinham duas filhas. Ele faleceu há 5 anos, de um infarto fulminante, lá em Impertriz, e a familia veio morar em Brasilia deixando lá muitos bens e José, o irmão dela, que trabalhou com seu Toinho Piancó e depois com Heli Piancó, está morando com ela  e estão muito bem de vida.

Atualmente eles todos estão muito bem de vida, com excelentes salários, fazendas, apartamentos, chácaras, casas na praia, além de  apartamentos em Caldas Novas para fins de semana , porém são muito simples.

O valdemir, apesar de muito inteligente,  não quis terminar os estudos, mora  numa Vila aqui perto e trabalha com eletricidade é mestre de obra em empresas, nos damos bem com todos eles são generosos se precisarmos deles não faltam.

Para nós é uma imensa alegria saber que na hora das dificuldades pudemos acolhê-los, não há retorno maior do que vermos a felicidade e o crescimento econômico lhes dando todo conforto que merecem, e por isso acho que realmente nasci pra cantar com meu povo, por mais distante da terra em que nasci, jamais saberia ser feliz sozinha, sempre sinto esa necessidade de "Cantar com meu povo", valorizando o sorriso do outro para junto poder sorrir também.

Nessa época, além do pessoal do Paulino, morava conosco no apartamento da Marinha, com 4 quartos, ao todo 14 pessoas, pois a Ana Jaci, minha irmã, e depois Marta minha sobrinha, filha de Maná (in memoriam) também vieram morar conosco. minha vida sempre foi assim: de manhã é uma coisa, meio dia pode mudar, e à noite novas mudanças poderão acontecer.. Faz parte de mim essa maneira de ser, e fui muito feliz e ainda sou, ajudandoa todos conquistarem seus espaços merecidos.

Hoje fiz essa postagem porque recebi um e-mail de uma amiga, Telma Freitas, acompanhado dessa significativa imagem, como anexo, cujo pequeno grande texto muito me tocou:


"Olha que lindo!
Uma foto que não tem preço.
É assim que Deus faz com quem procura abrigo Nele."
Suspirei profundamente e pensei: Que amparo, que calor materno e  fraterno, é estar sob a proteção de alguém que nos ama de verdade!  E não tem como não fazer analogia ao cuidado, ao amor e à proteção de Deus, nosso Pai e Criador, a essa proteção que Ele dar aos seus filhos.
Centelhas da sua luz a faiscar, de alguma maneira neste planeta, haverá sempre de fazer acontecer, onde quer que estaejamos nesta caminhada, um ato fraterno e bondoso para com os nossos semelhantes.

Que Deus nos fortaleça, fazendo  de nós um instrumento de fraternidade e AMOR, sempre.

Um comentário:

  1. Gostei muito da sua postagem.É linda e mostra bem
    os seus bons sentimentos,é bom pensar nos outros.Parabéns por ser assim minha amiga,deixe que a trate assim Um beijinho e que sua vida e dos seus seja abençoada por Deus

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